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“EU NÃO FAÇO MODA, EU SOU A MODA.”

 

Ah, CHANEL… falar sobre esta marca é, no mínimo, empolgante! Uma mulher de personalidade marcante, espírito livre e que sempre pensou à frente do seu tempo. Um ícone da moda, que revolucionou a forma da mulher se vestir e se comportar. Suas criações sempre prezam pelo conforto e praticidade. Nada de plumas, babados, brilhos e, sem dúvida, nada de roupas justas demais, tampouco espartilhos. Acreditava que a mulher precisava de roupas que as deixassem livres, sem precisarem estar envelopadas.

Um ponto interessante de se pensar é que Coco CHANEL desenhava para si mesma. Sendo assim, suas criações eram extremamente funcionais ao seu dia a dia e à sua rotina que, para a época, era um escândalo. Uma mulher que vivia entre homens, amava montar a cavalo e usava calças. Imagine o burburinho que causou em uma época em que as mulheres usavam longos vestidos com babados, rendas, chapéus enormes com plumas e vários adereços, e precisavam de serviçais para auxiliar a vestir toda essa armadura.

E como traduzir esse estilo CHANEL? Se você abrir seu guarda-roupas, certamente vai encontrar peças com estilo CHANEL. Coleções de casaquinhos para compor com vários looks? Isso é CHANEL! Saia logo acima do joelho? É CHANEL! Vestido preto, de corte sóbrio e forma simples? Ah, esse é um clássico CHANEL! E de onde vem essa mulher tão revolucionária? Vamos contar um pouquinho de sua história.

 

“Ninguém pode viver com horizontes tão estreitos.”

 

Gabrielle CHANEL nasceu em agosto de 1883, descendente de uma humilde família de camponeses. Viveu os seus primeiros anos ao lado de seus pais e irmão, mas ficou órfã de mãe muito cedo e, assim, seu pai precisou tomar uma difícil decisão: os meninos o acompanharam nas lidas rurais e as meninas foram encaminhadas ao convento de Aubazine, na região central da França, onde ficaram sob a tutela das freiras.

Aos 18 anos Gabrielle se mudou para um pensionato feminino católico, onde iniciou seus trabalhos como costureira. Nas horas vagas, cantava em um café o repertório bem limitado de duas músicas que dominava, entre elas “Qui qu’a vu Coco”, de onde originou-se o apelido Coco, que mais tarde ela incorporou como nome e, posteriormente, à identidade mais conhecida da marca, os dois Cs entrelaçados, referindo-se às duas iniciais de seu nome, Coco CHANEL.

O café onde CHANEL se apresentava era frequentado por muitos homens da cavalaria francesa e, ao conhecer o nobre Etienne Balsan, passou a frequentar muito os estábulos. Adorava a criação de cavalos puro-sangue de Balsan, mas não tinha nenhuma queda pelo estilo submissa que era adotado pelas amantes de homens ricos.

Naquele tempo, as mulheres de homens nobres eram esposas (que aguardavam o marido chegar em casa, acompanhavam os filhos, decidiam o menu do almoço, jantar e sobremesa, liam alguns livros e bordavam) ou eram amantes (que aguardavam em dias e horários estabelecidos seus homens, perfumadas e bem vestidas para receber presentes).

CHANEL não se enquadrava em nenhum desses dois perfis. Não suportava a submissão masculina e, neste momento, já desenvolvia a arte de criar chapéus, alimentando o desejo de ter o seu próprio negócio. Seu espírito empreendedor encantava Balsan que para agradá-la, instalou ela e seu negócio de chapéus em um apartamento parisiense que pouco usava.

Naquela época, os chapéus utilizados eram enormes, pesados, com plumas e muitos adereços. A proposta de CHANEL era algo elegante, prático e funcional, nada de alegorias. Ela, então, passou a desenvolver sua própria versão — os chapéus feitos com palha. O modelo era mais simples e menor, quebrando todos os padrões utilizados até então. Logo, as mulheres se interessaram pelo novo modelo de chapéu. Até porque os automóveis já estavam em circulação e, sendo assim, chapéus menores eram mais adequados para esse novo transporte do que nas carruagens.

CHANEL desenvolvia com maestria a arte de se relacionar com pessoas e, assim, aumentava cada vez mais seu público e admiradores. Ela já praticava o que hoje tanto buscamos no mundo dos negócios, o famoso networking. CHANEL cresceu rapidamente em seu negócio e certamente as relações de Balsan com a nobreza a favoreceram muito, mas ele não foi seu grande amor. Em seguida, CHANEL conheceu Arthur Boy Capel e viveu uma linda história, até sua trágica morte em um acidente de carro.

 

“Sou contra a moda que não dure. É o meu lado
masculino. Não consigo imaginar que se jogue
uma roupa fora só porque é primavera.”

 

Esse lado masculino se manifestava nas suas criações também. Por prezar muito pelo conforto, a famosa estilista acreditava no figurino elegante e prático. Então, passou a recortar e reformular as roupas de seus amantes, transformava facilmente um traje masculino em uma peça feminina. Nasce aí, o tailleur, traje feminino que é a combinação de um casaco estilo alfaiataria, acompanhado de uma saia logo acima dos joelhos ou calças.

 

“O luxo deve ser confortável,
caso contrário não é luxo.”

 

Como desenhava seus modelos de acordo com seu estilo, facilmente incorporou o modelo de calças em sua coleção. Amante de esportes equestres, logo percebeu a necessidade de tal peça no seu dia a dia. Especializou-se nos modelos feitos em lã, o tweed, que antes era utilizado apenas em peças masculinas.

Criava trajes acinturados, acabamentos com fita na cintura ou na lapela, detalhes charmosos e elegantes que somente ela desenvolvia. Vestia modelos largos e de modelagem confortável, reproduzindo seu estilo pessoal nas criações. Como ela mesma dizia: “O luxo deve ser confortável, caso contrário não é luxo”. Para desfilar suas criações, adorava pérolas, e essa é uma identidade de marca que permanece em muitos de seus modelos. Outra característica marcante, era desenvolver peças funcionais. Assim, pensou nos bolsos, que eram úteis no dia a dia, pois os conhecidos até então em sua maioria eram falsos, esse detalhe é preservado ainda nas suas coleções.

 

“Todos me perguntavam onde havia comprado e
eu dizia, se quiser vendo um desses para você.”

 

Se você acha que influenciadores de marca são algo recente, é porque você ainda não conhecia CHANEL. Exercia seu dom com paixão e aproveitava todas as oportunidades para alavancar sua marca, um exemplo de mulher corajosa, determinada e empreendedora, com atitudes muito à frente do seu tempo.

Eis que neste período, ocorre a Primeira Grande Guerra, e todas as famílias nobres deixam as grandes cidades e se refugiam nas regiões litorâneas. Na região de Deauville, a única loja que permaneceu aberta foi a de Coco CHANEL. Neste momento, as mulheres já não queriam ostentar seus volumosos vestidos, e nem seu cotidiano permitia esses trajes. Mais ocupadas com algumas atividades domésticas, visto que muitos de seus empregados acabaram por ser dispensados, os modelos de CHANEL se tornaram trajes funcionais e, como o paladar não retrocede, ao experimentarem roupas mais confortáveis e se livrar de todos aqueles pesos, muitas mulheres não desejaram retomar o antigo modo de vestir.

 

“A melhor cor do mundo é a que fica bem em você.”

 

Além de suas inspirações masculinas, CHANEL adorava a combinação de preto e branco e assinava suas coleções com a presença dessas cores. As cores claras poderiam ser o contraste luminoso delicado e feminino das pérolas, ou o recorte de um bolso branco em um tailleur preto. As combinações são diversas.

 

“Uma mulher deve ser duas coisas:
clássica e fabulosa.”

 

Seu estilo é facilmente identificado em muitas de suas criações, como por exemplo o segmento eyewear. A Coleção Mystery Pearl apresenta nas hastes o icônico código de CHANEL as pérolas. Aplicadas manualmente e muito presentes em suas criações, adicionam um toque feminino a qualquer visual com sobriedade e pureza, o símbolo atemporal da mademoiselle. As pérolas aplicadas contrastam e combinam com as cores do acetato, criando uma combinação elegante para cada modelo e elevando qualquer visual.

Nesta coleção, CHANEL apresenta três designs diferentes e encantadores: uma forma ousada, um modelo cat eye feminino e uma silhueta desportiva e fácil de usar, todas em acetato. Os Cs entrelaçados aplicados à mão, conferem a originalidade e o cuidado em manter a essência das criações da estilista, produzindo artesanalmente cada peça e conferindo, assim, muito mais qualidade nos acabamentos.

A coleção Online Pearl destaca dois códigos icônicos de CHANEL, a corrente muito presente nas criações de CHANEL e a pérola. Detalhes radiantes que mostram uma nova forma de combinar os dois elementos em linha. Os solares com modelos em metal e formas irregulares apresentam novas lentes exclusivas em cristal. Delicada e elegante, oferece a oportunidade perfeita para obter um visual rock e feminino.

 

 

A Coliseu mantém a exclusividade de ser o único revendedor de solares e armações CHANEL no estado do Rio Grande do Sul, com suas coleções atuais e best-sellers. Se você se identificou com o estilo CHANEL e quer conhecer mais designs dessa marca que encanta e fascina, confira mais na nossa loja física do Shopping Iguatemi Porto Alegre. Esperamos você!

 


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